terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Mãe homicida em fuga com o filho de oito anos

Ana Grácio, de 30 anos, foi julgada no ano de 2015 - com mais quatro arguidos - mas ainda está em liberdade por terem sido apresentados sucessivos recursos e o processo não estar ainda concluído. O menino, José Carlos Vieira, deveria ter sido entregue ao pai no dia 30 de dezembro - iam festejar a Passagem de Ano juntos - mas está incontactável, tal como a mãe. A criança ainda não voltou à escola desde as férias de Natal. Luís Vieira, de 32 anos, esteve com o filho no fim de semana de 16 e 17 de dezembro. No dia 27, falaram pelo telefone e o menino disse-lhe que estariam juntos a partir do sábado seguinte. "Já tentei todos os contactos possíveis e estou muito preocupado", disse ao CM, receando que o menino "já não esteja em Portugal". "Supostamente, a mãe fugiu", lamentou Luís Vieira, que participou o desaparecimento do filho à GNR. A queixa seguiu para o Tribunal de Menores de Pombal, onde decorre o processo de regulação do poder paternal. Luís Vieira não quer falar sobre os crimes praticados por Ana Grácio, por desconhecer "o que realmente aconteceu e por se tratar de uma situação muito delicada". Ana foi condenada com mais quatro vigilantes da empresa de segurança Lexsegur, pelo espancamento até à morte e, sem razão aparente, de um jovem romeno de 23 anos, há cinco anos. A vítima foi atraída para o exterior da discoteca Alibi e agredida violentamente, acabando por morrer.

Processo na Relação 
O processo por homicídio está no Tribunal da Relação de Coimbra. Apesar de já ter havido uma decisão, estão ainda a decorrer prazos para eventual reclamação, relativamente a um despacho que não admitiu o recurso para o Tribunal Constitucional.  Operação "Punho Cerrado" Ana Grácio foi detida em dezembro de 2016, pela PSP, no âmbito da operação "Punho Cerrado". Está acusada dos crimes de associação criminosa e exercício ilegal de segurança privada. O processo envolve 21 arguidos, entre eles os irmãos Paulo e Jonatas Miguel. 

Correio da Manhã

6 comentários:

  1. A nossa justiça é uma vergonha

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  2. Estive a ver no "Você n TV" este caso...eu ñ consigo perceber a justiça do tribunal de família ou de menores, ou lá do que eles chamam...é uma vergonha.

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  3. Os pais têm tanto direito a estarem com os filhos como as mães! Seria incapaz de privar tal ligação, que egoísmo.

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  4. dEVE-SE ESTAR BEM NO BRASIL :)

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  5. Suspeita, de 36 anos, foi condenada a 16 anos de prisão por estar envolvida num caso de homicídio, em Leiria, em 2012.
    Uma mulher, de nacionalidade portuguesa, que era procurada pela Interpol depois de ter sido condenada a 16 anos de prisão por ter participado num homicídio em Leiria, em 2012, foi detida ontem, terça-feira, pela Polícia Federal do Brasil.
    Em comunicado, a Polícia Federal explica que, a “foragida internacional” foi localizada no bairro Vila São Francisco, na cidade de Registro, no interior do estado de São Paulo.
    Portugal já tinha emitido um Alerta Vermelho à polícia internacional, pelo que a Interpol estava ao corrente do caso, o que permitia que a mulher, se identificada pela autoridades, fosse detida no estrangeiro.
    A suspeita, segundo o portal brasileiro G1, era conhecida como “A Portuguesa”, tem 36 anos, e estava indiciada de tráfico de droga. Por esse motivo, o Supremo Tribunal Federal já tinha emitido um mandado de detenção em nome da mulher, o que dava ampla jurisdição às autoridades brasileiras.
    Com a prisão, o processo de extradição será analisado na Suprema Corte, admitindo-se uma extradição para Portugal, revela a Polícia Federal em comunicado.

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