quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Falecimento


Falecimento


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Rafael Cordeiro luta pela vida

Permanece em coma induzido o único sobrevivente da tragédia que se registou na tarde de sábado, dia 1 de fevereiro, numa fossa na herdade da Galega, na Carregueira, Chamusca. Rafael Cordeiro, de 20 anos, encontra-se internado em estado grave no hospital de Santarém, revelando lesões cerebrais devido ao tempo em que esteve submergido.
É o único sobrevivente de um acidente que vitimou o seu pai, Rui Cordeiro, de 50 anos, o seu irmão mais velho, Gonçalo Cordeiro, de 30, e o encarregado da herdade, Bruno Rodrigues, de 34 anos.
Supõe-se que tudo tenha acontecido quando Bruno estava a proceder a operações de limpeza da fossa. Devido à inalação de gases perdeu os sentidos e quando Rui e Gonçalo desceram para ajudar o seu empregado acabaram também por ficar inconscientes.
As três vítimas mortais submergiram até ao fundo da fossa, a cerca de seis metros de profundidade, o que dificultou as operações de resgate dos corpos. Só depois de despejada a fossa, os bombeiros, equipados com máscaras de oxigénio, desceram com a ajuda de uma grua para retirar os corpos, o que aconteceu cerca de cinco horas depois da ocorrência.
Empresário de sucesso, Rui Cordeiro era proprietário das empresas Captágua e Tubofuro e do hotel Lisotel, em Ortigosa, Leiria, além da Herdade da Galega, onde a tragédia aconteceu. Era casado com uma cidadã brasileira.
Gonçalo, o seu filho mais velho, tomava conta dos negócios do pai na cidade de Registro, Estado de São Paulo, no Brasil, mas encontrava-se de férias em Portugal.
Bruno Rodrigues, natural da Azambuja, trabalhava na herdade há poucas semanas.
Os corpos foram transportados para os serviços de medicina legal do hospital de Abrantes, onde foram autopsiados.
As cerimónias fúnebres de Rui Duarte Cordeiro e do seu filho, Gonçalo Duarte, realizam-se esta terça-feira, dia 4 de fevereiro, em Amor, Leiria, às 15:30.

Mediotejo

Martine Rainho volta a ser distinguida

Martine Rainho, jornalista do REGIÃO DE LEIRIA, foi distinguida, esta segunda-feira, com o Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”, na categoria Imprensa Regional, pelo artigo “Ativismo – Direitos Humanos: uma questão de educação”, publicado a 13 de dezembro de 2018.
O trabalho aborda a educação para os direitos humanos, explicados a crianças e jovens mas também junto da comunidade onde o Grupo 32/Leiria da Amnistia Internacional atua.

O REGIÃO DE LEIRIA venceu na categoria de Comunicação Social Regional e Local.

O Prémio de Jornalismo Direitos Humanos & Integração é uma iniciativa conjunta da Secretaria Geral da Presidência do Conselho de Ministros e da Comissão Nacional da UNESCO, que tem por objetivo reconhecer o trabalho desenvolvido por profissionais de comunicação social, a nível nacional, em prol dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.
A cerimónia de entrega dos Prémios, decorreu no Teatro D. Maria II, no Rossio, em Lisboa, e contou com a presença do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, e do Secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva.
Em anteriores edições, a jornalista Martine Rainho foi igualmente premiada na categoria regional (2014 e em 2017, em ex aequo com o jornalista Paulo Barriga, Diário do Alentejo). Já em 2016, o trabalho “Centro de acolhimento de Leiria – O último refúgio é muito mais do que uma sopa quente”, de Martine Rainho e Joaquim Dâmaso, venceu na categoria de imprensa nacional e regional.


in Região de Leiria
Fotos: Joaquim Dâmaso

Funeral de Rui e Gonçalo Cordeiro é esta terça-feira

As cerimónia fúnebres de Rui Duarte Cordeiro e Gonçalo Pereira Duarte, duas das três vítimas que caíram numa fossa, na Herdade da Galega (Chamusca), no sábado passado, vão realizar-se amanhã, terça-feira.
Os dois empresários, pai e filho, com 53 e 33 anos respetivamente, faleceram ao tentar ajudar um funcionário do empreendimento turístico, que também viria a falecer, que estava a limpar o reservatório.
Os corpos foram transportados ainda no sábado para o gabinete de medicina legal, do Instituto Nacional de Medicina Legal, do Hospital de Abrantes, e chegam à Casa Mortuária de Amor, pelas 10 horas desta terça-feira. O funeral das duas vítimas está agendado para as 15h30, saindo dali para o cemitério local.
Rui Duarte Cordeiro, empresário de 53 anos, detentor das empresas Captágua, Tubofuro e do hotel Lisotel, localizadas em Ortigosa, Leiria, era natural da freguesia de Amor, concelho de Leiria, e detinha ainda negócios na Chamusca (Santarém) onde aconteceu o acidente, e no Brasil. Era casado e tinha seis filhos.
Gonçalo Pereira Duarte, o filho mais velho, que vive no Brasil, encontrava-se de férias em Portugal. Tinha negócios, com o pai, em Vale do Ribeira, cidade de Registro, no estado de São Paulo, Brasil. Os dois representavam o Grupo Poçagua Poços Artesianos e a empresa Palmito da Fazenda .
Do acidente resultou um ferido, filho de Rui Cordeiro, Rafael Duarte, que foi transportado em estado grave para o hospital de Santarém, onde ainda se encontra.

MG  Região de Leiria

domingo, 2 de fevereiro de 2020

Homem das Arábias morre dentro de uma fossa na Chamusca


O dono da Quinta da Galega, Rui Cordeiro, que morreu este sábado dia 1 de Fevereiro, no fundo de uma fossa de seis metros, que servia a sua pecuária, era um verdadeiro homem das Árabias, diz quem o conheceu bem e tem noção da fortuna que acumulou ao longo da sua vida de empresário. A sua morte e de um dos seus filhos está a comover a freguesia da Carregueira, concelho da Chamusca, onde se situa a Quinta da Galega, que tem mais de mil hectares e é um investimento fora do comum para a região.
Rui Cordeiro, empresário natural de Leiria, ligado a vários negócios, morreu dentro de uma fossa na sua pecuária na Chamusca, quando tentava prestar ajuda a um dos seus funcionários. Com Rui Cordeiro morreu ainda um dos seus filhos, Gonçalo Cordeiro, 30 anos, que também foi em auxílio de Bruno Rodrigues, o funcionário que trabalhava na fossa e que terá sido o primeiro a morrer nesta tragédia. Salvou-se o filho mais novo, Rafael Cordeiro, 20 anos, que também foi acudir ao funcionário, e depois ao pai e ao irmão; está internado no Hospital mas segundo se sabe livre de perigo.
“Rui Cordeiro era um homem das Arábias mais do que um latifundiário”, diz quem o conhecia bem, e que lamenta muito a sua morte. A Herdade da Galega, na Carregueira, era um dos seus projectos empresariais mais interessantes, e de certa forma megalómano, mas que estava a começar a ser notícia na região pelos investimentos que entretanto estavam a ser realizados. Tudo começou pela instalação de uma pecuária de criação intensiva de porcos, que levou a grandes investimentos na área ambiental, que chegaram a causar preocupação na população da freguesia. Com esses investimentos começaram a surgir projectos ligada à produção de biomassa, energia solar, floresta, zona de caça, entre outros, numa área de mais de mil hectares comprada à família do professor Moncada, que foi uma figura da freguesia.
A propriedade esteve abandonado durante muitos anos, foi ocupada a seguir à revolução do 25 Abril, e serviu nesses tempos de abandono para o exercício militar das forças armadas sediadas no Campo Militar de Santa Margarida já que os territórios fazem fronteira.
As notícias que têm saído na imprensa sobre o facto de a propriedade servir de turismo rural e zona de caça associativa não são verdadeiras, uma vez que a propriedade é vedada, bem vigiada, e os acessos só são permitidos ás pessoas que trabalham na Herdade. Mas é verdade que a propriedade está cheia de animais, alguns exóticos, que servem para caçar mas, segundo fonte bem informada, só os amigos e familiares gozavam dessas regalias.
Rui Cordeiro comprou a Herdade da Galega há cerca de 15 anos e as obras de recuperação da casa principal da propriedade foram inauguradas alguns anos depois com a presença de muitos amigos de Leiria, de onde era natural, assim como de algumas pessoas da Chamusca, nomeadamente técnicos que também trabalharam para ele.
Rui Cordeiro tem vários negócios em África e no Brasil, e era proprietário de outras empresas como a Lisotel, Captágua e Tubofuro, que representam apenas uma pequena parcela da sua vasta fortuna e interesses económicos.
Tinha avião particular, que era o sinal mais evidente do seu pequeno império, construído em poucos anos, também com a ajuda do seu pai, de quem herdou as empresas que lhe deram a oportunidade de se fazer um empreendedor e um homem de negócios de sucesso.
O MIRANTE falou com vários populares da Carregueira que confirmam que Rui Cordeiro era visto a frequentar o restaurante da Ponte da Chamusca, ou a Taberna da Rita, um restaurante do Pinheiro Grande, mas ultimamente com menos frequência.
“Era um tipo do terreno, às vezes rude mas sem peneiras, sempre a trabalhar; agora andava a lotear uma pequena parte da Herdade da Galega, junto à zona do Parque do Relvão, para vender a investidores, mas também há poucos anos mandou arrancar um eucaliptal para semear feno de forma a minorar o impacto da pecuária”, disse a O MIRANTE um empresário da Chamusca que conhece bem o terreno e os interesses instalados.

O Mirante

sábado, 1 de fevereiro de 2020

ÚLTIMA HORA | Rui Cordeiro e o filho mais velho, Gonçalo Duarte, morreram na sequência da queda numa fossa.

O acidente aconteceu esta tarde, numa herdade da família, a Herdade da Galega, em Chamusca, quando ambos tentaram socorrer um encarregado da suinicultura que estava dentro da fossa em trabalhos de limpeza, acabando também por morrer.
Do acidente resultaram ainda dois feridos que estão em estado grave no Hospital de Santarém, o filho mais novo do empresário e a filha do encarregado da suinicultura.

Fotografia: Rui Cordeiro na inauguração do Lishotel. DR Diário de Leiria

Acidente grave com empresário de Amor

Quatro pessoas caíram esta tarde dentro de “uma fossa” de uma exploração pecuária em Chamusca, distrito de Santarém, tendo uma delas sido retirada em “estado grave”. A propriedade pertence a um empresário de Leiria e este será uma das três vítimas mortais deste acidente.
O alerta foi dado pelas 15h33 e o acidente ocorreu na Herdade da Galega, concelho da Chamusca, adiantou fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém ao REGIÃO DE LEIRIA.
“Quatro pessoas caíram dentro de uma fossa pecuária”, disse fonte do CDOS de Santarém, adiantando que uma das vítimas, com 20 anos, foi resgatada “em estado grave e transportada para o hospital de Santarém”.
Os indivíduos estavam a limpar a fossa e um dos funcionários da herdade terá perdido os sentidos. Segundo o Correio da Manhã, o proprietário do empreendimento turístico, Rui Cordeiro, e um filho terão ido em socorro da primeira vítima, mas terão ficado inconscientes, devido à elevada presença de gás metado, e caíram para o interior da fossa. Um outro funcionário também procurou auxiliar mas terá conseguido sair do local e foi transportado em estado grave para o hospital de Santarém.
Rui Cordeiro é de Leiria, tem 50 anos, e é dono das empresas Captágua/Tubofuro e do hotel Lisotel, ambos em Ortigosa, Leiria.
Às 19 horas, as três vítimas já tinham sido localizadas no interior da fossa e as autoridades estão a proceder a manobras para a retirada dos indivíduos, acrescenta o CDOS de Santarém.
“Estão três mortos confirmados, do sexo masculino, com 30, 34 e 50 anos”, referiu fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR), pelas 21h25, quando dois dos corpos já tinham sido retirados.
Segundo o CDOS de Santarém, durante o acidente uma quinta pessoa – uma mulher de cerca de 25 anos, de acordo com a GNR -, que será familiar das vítimas, terá sido acometida de uma doença súbita e foi assistida pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no local.
No local estão os bombeiros da Chamusca, Entroncamento, Constância, Golegã e Municipais de Alpiarça, como também a GNR e a Polícia Judiciária.
No local, entre os 33 elementos e as 14 viaturas, está também uma unidade de psicólogos, adianta o CDOS Santarém.

in Região de Leiria

Falecimento


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