quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Início da Catequese


quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Milho ainda domina Vale do Lis, mas outras culturas ganham terreno

Dos campos do Vale do Lis saem todos os anos toneladas de arroz, hortícolas e outros produtos frescos  

Dos cerca de 2000 hectares que compõem o perímetro hidroagrícola do Vale do Lis, 1400 estão a ser cultivados, estima a Associação de Regantes e Beneficiários. O milho é a cultura que maior área ocupa (cerca de 700 hectares), mas destes terrenos saem também muitos outros produtos: alfaces, pimentos, bróculos, bacelos, tomates, arroz carolino e culturas forrageiras são alguns exemplos.  Os subsídios concedidos pela União Europeia, a existência (ou não) de unidades transformadoras, as suas necessidades e as contingências de mercado ditam, directa ou indirectamente, o que se cultiva nestes campos.  Longe vão os tempos da beterraba sacarina (para açúcar). E há quase uma década, o tabaco, que dominava a paisagem e assegurava o sustento de muitas famílias, começou a ser substituído pelo milho. Pomares de fruta, bacelos e hortícolas começaram também a ganhar terreno.  Longe das estradas mais frequentadas do campo, junto aos cursos de água, a cultura de arroz no Vale do Lis passa muitas vezes despercebida. Mas há décadas que este cereal é cultivado, nomeadamente na zona das Sismarias, freguesia de Monte Redondo.  
Nuno Guilherme, 44 anos, é um dos produtores (só há outro) de arroz carolino, a única variedade que se cultiva no Vale do Lis (as condições climatéricas da região assim o ditam). Tem agora 60 hectares, mais 14 do que há uns anos.  A produção varia entre as quatro e as seis toneladas por hectare e é vendida à Nova Arroz. “Esta é uma cultura muito ingrata, devido à incerteza do clima”, diz este produtor, que também cultiva 30 hectares de milho.  
Com cerca de 100 hectares, Uziel Carvalho é hoje o maior produtor deste cereal no Vale do Lis. Todo o milho que produz é para silagem, ou seja, vai ser triturado (planta e grão) para depois alimentar as vacas leiteiras da sua exploração. Tem ainda 130 hectares onde produz forragens (consociação de gramíneas com leguminosas).  Há 12 anos que Fábio Franco começou a produzir alfaces no Vale do Lis. Tem agora 45 hectares (ar livre e estufas), onde cultiva variedades de valor acrescentado: chicórias, radicchio e icebergue, entre outras.  Vende a sua produção à Campotec, da qual é sócio, e é aí que a maioria das alfaces são transformadas, dando origem aos chamados produtos de quarta gama, ou seja, prontos a consumir. O jovem produz actualmente uma média de 5,5 milhões de alfaces por ano. “A produção tem crescido porque a procura tem crescido”.  Olímpio Elias é apontado como o segundo agricultor com mais área no Vale do Lis. No total cultiva cerca de 100 hectares, 40 deles com tomate para a indústria. Produz, em média, quatro mil toneladas por ano, conta ao JORNAL DE LEIRIA.  O tomate é vendido à cooperativa Multitomate, que por sua vez o vende à Italagro, empresa situada em Castanheira do Ribatejo que tem accionistas japoneses. É transformado em concentrado e depois exportado para o Japão, onde é usado para a produção de molhos e outros produtos à base de tomate.  “Esta empresa paga bem, mas é muito exigente, até porque consegue tomate da China a metade do preço. Mas prefere o nosso por ser de melhor qualidade”. Nesta matéria não pode haver falhas.  “Temos um problema grave, que são os corvos Picam o tomate, o que significa que a carga é rejeitada se houver tomates picados”, explica o produtor, que se vê obrigado a ter dois homens por dia ocupados apenas em “espantar” estas aves dos terrenos e admite mesmo pôr fim à produção de tomate se o problema se mantiver. Entre o que é rejeitado pela fábrica e o que fica no campo, os estragos atingem as 200 toneladas.  “Vou aguentando porque tenho um investimento de quase meio milhão de euros, entre equipamentos de colheita e tecnologia de rega (permite controlar as regas através de uma aplicação no telemóvel)”. 
Em tempos, Olímpio Elias chegou a ter uma centena de mulheres por dia a colher tomates, mas teve de mecanizar esta operação.  “A máquina recolhe em quatro horas o mesmo que as 100 mulheres num dia”. É que “a concorrência é enorme, porque há países onde o tamanho da propriedade é gigantesco e a rentabilidade é completamente diferente”.  
Aos 68 anos, Joaquim Almeida é o maior produtor de bacelos no Vale do Lis. Dos 50 hectares que possui, 15 são ocupados com vinhas mães de porta enxertos e 10 com bacelos (1,5 milhões de pés). “É só mudar o bacelo daqui para o local pretendido, no ano seguinte já se produzem uvas”, explica o agricultor, que vende os seus bacelos a vários produtores da região do Douro, cujas uvas são depois compradas por várias marcas de Vinho do Porto.  

Jornal de Leiria

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Amor vai ter o primeiro Centro Funerário de Leiria

Centro Funerário vai nascer em Amor, na Rua da Base Aérea e compreende duas casas velório, sala de preparação e conservação de cadáveres, armazém, escritório e sala de reflexão.
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A Agência Funerária Jaime tem previsto um investimento na criação do primeiro centro funerário de Leiria, um espaço que pretende fornecer vários serviços para a actividade lutosa. A criação do espaço está planeada para a Rua da Base Aérea, em Amor, mesmo em frente ao Antigo Café Dakar e o processo encontra-se, actualmente, em fase de licenciamento na Câmara Municipal  de Leiria.
O projecto para o centro funerário prevê que o espaço disponha de duas casas velório, uma sala de preparação e conservação de cadáveres, uma sala de contratação e exposição de artigos funerários, armazém, escritório, sala de reflexão e espaço para refeições ligeiras.

O espaço é uma inovação no concelho de Leiria, sendo o primeiro deste género. Segundo a Agência Jaime, responsável pelo projecto, o Centro Funerário "será essencialmente utilizado para a contratação de funerais, armazém e sala de conservação de cadáveres", sendo que os outros serviços disponíveis, como casas velório, serão apenas utilizadas, "se a família assim o desejar".
"As salas estarão equipadas para oferecer todo o conforto às famílias enlutadas de forma a minimizar a dor que significa a perda de um ente-querido", refere a Agência. 
"Hoje em dia existe a necessidade de ter meios próprios para a conservação e tratamento dos corpos, uma vez que as pessoas que falecem em casa ou em lares, e são entregues às famílias, precisam de algum tempo de conservação. Em muitos casos os funerais realizam-se dois os três dias depois, daí a necessidade de dar este passo, que no nosso entender, dignifica em muito a actividade funerária", acrescenta a Agência.

Depois da sua inauguração, o complexo funerário estará disponível para outras entidades ou funerárias que necessitem.

in Diário de Leiria








domingo, 2 de setembro de 2018

Futebol de Praia: Amorense convocado para a Super Final Europeia


André Lourenço, residente em Casal Novo (Amor) é um dos 12 jogadores convocados para a Fase Final da Liga Europeia, de Futebol de Praia a realizar-se em Itália.
O jogador, que representa a equipa do GRAP, pode assim fazer a sua estreia em competições oficiais ao Serviço da Selecção Nacional.
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