A situação é inédita na região, os objetos furtados não têm valor e desconhece-se o motivo dos atos de vandalismo que atingiram três jazigos nos cemitérios de Amor e Coucinheira, freguesia de Amor, no fim de janeiro.
“Não me lembro de alguma vez ter acontecido uma coisa assim”, diz Jaime Alexandre, elemento da autarquia responsável pelos cemitérios e proprietário de uma funerária.
O alerta foi dado na quarta-feira de manhã, dia 30 de janeiro, por uma das proprietárias de um dos jazigos no cemitério de Amor, e a participação repetiu-se no sábado, dia 2 de fevereiro, no cemitério de Coucinheira. A entrada dos túmulos foi arrombada e do seu interior foram furtadas quatro colchas.
Fonte da GNR de Leiria confirmou o furto dos objetos do interior dos jazigos e revelou “não ter conhecimento de situações análogas” na área de responsabilidade daquela força de segurança.
Para o agente funerário Gonçalo Seco, o roubo é “estranho”, já que as colchas “não têm valor comercial”. “Os familiares optam por cobrir as urnas, por ser prática comum, mas os tecidos utilizados não têm valor. Podem até ser comprados numa retrosaria e adaptados à urna”, explica, admitindo ser mais frequente o roubo de peças metálicas de urnas ou sepulturas.
“As colchas terão apenas um valor sentimental”, conclui.
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