O futuro centro de saúde de Amor deverá ser construído a escassos metros do edifício onde funciona actualmente. Este é o propósito da Junta e do Município que firmaram a compra da casa do "senhor Serra", situada no Largo da Igreja, por 170 mil euros.
A negociação foi fechada há cerca de duas semanas, adianta ao Região de Leiria Américo Bom, presidente da Junta, ao mesmo tempo que garante a intenção de preservar a arquitectura da casa de habitação, onde vivei o enfermeiro José Ferreira Serra.
Segundo o autarca, o terreno agora adquirido pela autarquia possui cerca de 1500 metros quadrados, área suficiente para acolher um centro de saúde de raiz que garanta melhores condições para a prestação de cuidados de saúde à população. O projecto ainda não está definido, mas deverá passar pela demolição dos anexos.
"Este é o melhor local para o centro de saúde", defende Américo Bom, considerando que a construção de um novo edifício irá também permitir embelezar o arraial.
Quanto às actuais instalações do Centro de Saúde poderão ser aproveitadas para ampliar a zona reservada aos serviços da Junta de Freguesia, Espaço do Cidadão e CTT, que se debatem com muita falta de espaço. "Aquilo é um cubículo, não tem condições e nós queremos criar melhores condições de trabalho e de atendimento ao publico", descreve, escusando-se a avançar quaisquer prazos. "Isto vai levar o seu tempo", acrescenta, manifestando-se satisfeito com a solução encontrada, que acredita ser a melhor para "usufruto da freguesia", além de evitar que a casa, que considera fazer parte da história local, caísse nas mãos de privados e pudesse ser demolida.
O assunto mereceu contudo algum celeuma na reunião de Câmara, tendo Ana Silveira, do PSD, contestado o processo de avaliação do imóvel. Segundo a vereadora, a primeira avaliação feita por um perito, solicitada pela autarquia, cifrou-se em 164 mil euros, diferindo em 6 mil euros do valor pago pela autarquia. O Presidente da Câmara explicou que o valor final resultou de um processo negocial com os proprietários que "pediram muito mais". Segundo Gonçalo Lopes, o valor acordado "é extremamente bom", tendo em conta "o património extremamente valioso" que o edifício representa para a freguesia.
Ana Silveira questionou contudo o facto de a Câmara justificar a aquisição com um segundo relatório "com base na perspectiva futura de utilização daquele imóvel". "Não conseguimos compreender como é feito um auto de avaliação tendo em conta futuras utilizações".
"Este é o melhor local para o centro de saúde", defende Américo Bom, considerando que a construção de um novo edifício irá também permitir embelezar o arraial.
Novo espaço para biblioteca ou museu
Já a casa deverá ser reabilitada e adaptada para acolher a biblioteca da freguesia ou um núcleo museológico, por exemplo, mantendo-se como espaço aberto à comunidade.Quanto às actuais instalações do Centro de Saúde poderão ser aproveitadas para ampliar a zona reservada aos serviços da Junta de Freguesia, Espaço do Cidadão e CTT, que se debatem com muita falta de espaço. "Aquilo é um cubículo, não tem condições e nós queremos criar melhores condições de trabalho e de atendimento ao publico", descreve, escusando-se a avançar quaisquer prazos. "Isto vai levar o seu tempo", acrescenta, manifestando-se satisfeito com a solução encontrada, que acredita ser a melhor para "usufruto da freguesia", além de evitar que a casa, que considera fazer parte da história local, caísse nas mãos de privados e pudesse ser demolida.
O assunto mereceu contudo algum celeuma na reunião de Câmara, tendo Ana Silveira, do PSD, contestado o processo de avaliação do imóvel. Segundo a vereadora, a primeira avaliação feita por um perito, solicitada pela autarquia, cifrou-se em 164 mil euros, diferindo em 6 mil euros do valor pago pela autarquia. O Presidente da Câmara explicou que o valor final resultou de um processo negocial com os proprietários que "pediram muito mais". Segundo Gonçalo Lopes, o valor acordado "é extremamente bom", tendo em conta "o património extremamente valioso" que o edifício representa para a freguesia.
Ana Silveira questionou contudo o facto de a Câmara justificar a aquisição com um segundo relatório "com base na perspectiva futura de utilização daquele imóvel". "Não conseguimos compreender como é feito um auto de avaliação tendo em conta futuras utilizações".
MR - Região de Leiria
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