quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Mulher procurada pela Interpol por homicídio em Leiria detida no Brasil


Suspeita, de 36 anos, foi condenada a 16 anos de prisão por estar envolvida num caso de homicídio, em Leiria, em 2012.

Uma mulher, de nacionalidade portuguesa, que era procurada pela Interpol depois de ter sido condenada a 16 anos de prisão por ter participado num homicídio em Leiria, em 2012, foi detida ontem, terça-feira, pela Polícia Federal do Brasil.
Em comunicado, a Polícia Federal explica que, a “foragida internacional” foi localizada no bairro Vila São Francisco, na cidade de Registro, no interior do estado de São Paulo.
Portugal já tinha emitido um Alerta Vermelho à polícia internacional, pelo que a Interpol estava ao corrente do caso, o que permitia que a mulher, se identificada pela autoridades, fosse detida no estrangeiro.
A suspeita, segundo o portal brasileiro G1, era conhecida como “A Portuguesa”, tem 36 anos, e estava indiciada de tráfico de droga. Por esse motivo, o Supremo Tribunal Federal já tinha emitido um mandado de detenção em nome da mulher, o que dava ampla jurisdição às autoridades brasileiras.
Com a prisão, o processo de extradição será analisado na Suprema Corte, admitindo-se uma extradição para Portugal, revela a Polícia Federal em comunicado.

in Região de Leiria

2 comentários:

  1. Mãe homicida em fuga com o filho de oito anos

    Ana Grácio, de 30 anos, foi julgada no ano de 2015 - com mais quatro arguidos - mas ainda está em liberdade por terem sido apresentados sucessivos recursos e o processo não estar ainda concluído. O menino, José Carlos Vieira, deveria ter sido entregue ao pai no dia 30 de dezembro - iam festejar a Passagem de Ano juntos - mas está incontactável, tal como a mãe. A criança ainda não voltou à escola desde as férias de Natal. Luís Vieira, de 32 anos, esteve com o filho no fim de semana de 16 e 17 de dezembro. No dia 27, falaram pelo telefone e o menino disse-lhe que estariam juntos a partir do sábado seguinte. "Já tentei todos os contactos possíveis e estou muito preocupado", disse ao CM, receando que o menino "já não esteja em Portugal". "Supostamente, a mãe fugiu", lamentou Luís Vieira, que participou o desaparecimento do filho à GNR. A queixa seguiu para o Tribunal de Menores de Pombal, onde decorre o processo de regulação do poder paternal. Luís Vieira não quer falar sobre os crimes praticados por Ana Grácio, por desconhecer "o que realmente aconteceu e por se tratar de uma situação muito delicada". Ana foi condenada com mais quatro vigilantes da empresa de segurança Lexsegur, pelo espancamento até à morte e, sem razão aparente, de um jovem romeno de 23 anos, há cinco anos. A vítima foi atraída para o exterior da discoteca Alibi e agredida violentamente, acabando por morrer.

    Processo na Relação
    O processo por homicídio está no Tribunal da Relação de Coimbra. Apesar de já ter havido uma decisão, estão ainda a decorrer prazos para eventual reclamação, relativamente a um despacho que não admitiu o recurso para o Tribunal Constitucional. Operação "Punho Cerrado" Ana Grácio foi detida em dezembro de 2016, pela PSP, no âmbito da operação "Punho Cerrado". Está acusada dos crimes de associação criminosa e exercício ilegal de segurança privada. O processo envolve 21 arguidos, entre eles os irmãos Paulo e Jonatas Miguel.

    Correio da Manhã

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  2. "José Carlos tem 8 anos e está desaparecido... Ao que tudo indica foi levado pela mãe. Ana em conjunto com outros 3 arguidos foi condenada a 16 anos de prisão pela morte de um jovem em 2012 à porta de uma discoteca em Leiria. Depois de esgotados os recursos Ana foi notificada para se apresentar nas autoridades para cumprir a pena mas desde 17 de Dezembro está em parte incerta com o filho... Se alguém souber do paradeiro que alerte as autoridades! O pai em desespero quero apenas saber do filho! Ajudem!"

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