quinta-feira, 17 de março de 2016

Alunos do Colégio Dinis de Melo partem de visita a Espanha ; GNR deixou conselhos


“Quais são as iniciais de Cristiano Ronaldo?”. A pergunta foi deixada esta tarde por Sandra Fonseca, elemento da GNR, a algumas dezenas de alunos do Colégio Dinis de Melo, em Amor, Leiria, que se preparavam para partir na viagem da Páscoa a Espanha. É a operação "Spring Break" em ação.

A resposta veio dos alunos: “CR7”. Sandra Fonseca completou: “CR7, não esqueçam: ‘CR’, sejam Coerentes e Responsáveis”. Madrid e Barcelona são alguns dos destinos dos alunos do nono ano do Colégio Dinis de Melo, Amor, Leiria, que esta tarde partiram na viagem que marca a interrupção letiva da Páscoa. É uma viagem de uma semana para os adolescentes, na sua maioria com 14, 15 e 16 anos de idade.
Ora se a capital espanhola está no roteiro, porque não usar o português mais famoso em terras de “nuestros hermanos”, para lembrar os cuidados que devem ser tidos para evitar que uma viagem divertida seja manchada?
A referência ao jogador português chegou no final  de uma breve série de conselhos que três elementos da GNR relembraram antes da hora da partida, por volta das 15h30 de hoje, quinta-feira.
A iniciativa, que ao longo dos últimos dias se repetiu em várias escolas da região, integra a Operação “Spring Break”. Traduz-se em ações de sensibilização em todo o território nacional, junto da comunidade escolar, sendo acompanhada de operações de fiscalização nas fronteiras terrestres de Vilar Formoso (Guarda), Caia (Portalegre) e Vila Real de Santo António (Faro), “com o objetivo de prevenir a adoção de comportamentos de risco por parte da população jovem”, adianta a GNR.
Em Amor, a intervenção junto dos alunos que esta tarde se preparavam para partir para Espanha, visa “relembrar alguns conselhos básicos que eles já sabem e que nestas ocasiões tendem a esquecer”, explica o sargento-chefe Brito, do destacamento territorial de Leiria da GNR. “Estes são momentos marcantes para eles mas podem trazer dissabores se ocorrer algum ato mais irrefletido”, acrescenta. E o que se pretende evitar? “Estas são ocasiões em que normalmente [os alunos] dão azo à sua juventude, o que por vezes leva a descurar um pouco aspetos de segurança, ou a cometer excessos no consumo de álcool ou substâncias psicotrópicas”. Em suma, “pretende-se que estejam cientes que um excesso pode comprometer umas férias”, reforça este responsável.
O sargento-chefe Brito acredita que este tipo de ações está a produzir resultados e que os alunos “vão mais conscientes que noutros tempos” uma vez que “têm sido alertados” para “alguns problemas que já ocorreram no passado”.
Estes elementos da Escola Segura estão em contacto frequente com a população estudantil e visitam as escolas da região, lembrando vários conselhos sobre temas diversos que incluem a prevenção de comportamentos aditivos e dependências, adotando a linguagem ao público-alvo, explica Sandra Fonseca.
Cremilde Rodrigues, diretora do colégio, está confiante: “a GNR tem feito um trabalho de sensibilização muito importante”, considera. Além do mais, “há uma relação de muita proximidade” de alunos e professores com os elementos da GNR.
Numa viagem de estudo acompanhada em permanência por professores, Cremilde Rodrigues confia que os alunos “não gostam de os deixar mal”, ou seja, “sabem que os professores confiam neles mas sabem também que têm de fazer por merecer essa confiança”.

Região de Leiria

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